Michele Becker

Nascimento: 1977Santa Maria, Rio Grande do SulCampos de atuação: FotojornalismoSite oficial: Michele Amorim Becker  
Foto:  Fernanda Spínola
<Fernanda Spínola>

Nascida em 1977 em Santa Maria/RS, Michele Becker se apaixonou pela fotografia durante as disciplinas de Fotojornalismo na graduação em Comunicação Social na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI). Seguindo a carreira de jornalista, Becker fez Pós em Jornalismo Cultural em 2004, finalizou o mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente em 2011 e fez o doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema/UFS) 2012 - 2016.


Apesar de ter se encontrado na fotografia no decorrer da graduação, a jornalista começou a apresentar seus trabalhos fotográficos em exposições durante o mestrado. Sua primeira exposição foi "Caminhos de Rousseau", que traz imagens de lugares pelos quais o filósofo Jean-Jacques Rousseau percorreu. Becker realizou diversas exposições relacionadas à pesquisa que estava desenvolvendo no mestrado e, em seguida, no doutorado. Trabalhos como “Cultura e identidade do povo Xokó”, feitos na Escola Estadual Dom José Brandão de Castro, na Ilha de São Pedro, em Porto da Folha no ano de 2013; “Natureza e cultura do povo Xokó”; “O homem e o rio”; são algumas das produções que também ganharam exposições. Além disso, produziu projetos como “Águas das Américas” que foi uma exposição bilingue (português e francês) em Québec/Canadá.


O que começou como conhecimento de faculdade, hoje são trabalhos que tem como base a etnografia e a antropologia visual. O ensaio “O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco”, por exemplo, faz parte do resultado de uma pesquisa ética socioambiental iniciada em 2012 na Comunidade Indígena Xokó, em Porto da Folha. A exposição convida o espectador a percorrer todo o trajeto de maneira linear - começa na barragem do Xingó, atravessa o Rio São Francisco, passa pela Comunidade Indígena Xokó e chega na Comunidade Quilombola da Resina. Por fim, o Farol do Cabeço não passa despercebido até chegar na comunidade ribeirinha, ao lado da foz do Velho Chico. Tudo isso sem sair do estado de Sergipe. 


Através de suas obras, Becker tenta trazer representatividade e visibilidade para os povos indígenas e comunidades ameaçadas. Em 2024, a jornalista além de fotógrafa, se tornou professora no curso de jornalismo na Universidade Federal de Sergipe e assessora da comunicação da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC). 

Principais trabalhos

Caminhos de Rousseau

Québec/CA,  2011.

Opará Ameaçado

Baixo São Francisco/SE,  2014.

O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco 

Ilha de São Pedro  /SE,  2018.

Les rivières et des hommes

Québec/CA2015.

Fontes de pesquisa