Luiza Bomfim
Luiza Bomfim é uma fotógrafa, estrategista e cientista social com ênfase na área da comunicação. Formou-se em Ciências Sociais em 2014 pela Universidade Federal de Sergipe e é pós-graduada em Estudos Multiculturais e da Diversidade pela Business Behavior Institute.
Nascida no dia 12 de setembro de 1990, Luiza viveu boa parte da sua infância com sua família em Nossa Senhora do Socorro; aos 11 anos mudou-se para o município de São Francisco, no interior do estado sergipano, onde viveu até os 17 anos, quando retornou para Aracaju para estudar Ciências Sociais na UFS. Sua relação com as cidades onde viveu é uma parte essencial na sua trajetória enquanto fotógrafa, pois essa convivência com os espaços era também condicionada por uma questão religiosa e familiar.
Suas primeiras experiências com a fotografia surgiram do contato com as caixas de fotos que eram feitas por seu pai, que gostava de fotografar paisagens. A partir desses contatos com a fotografia no âmbito familiar, Luiza começou a fazer, por diversão, algumas fotos na CyberShot que pertencia a seu pai - na época, Luiza precisava viajar para uma LanHouse no município de Propriá para transferir as fotos de sua câmera para um CD, onde as fotos seriam “assistidas” na televisão de sua casa pelos membros de sua família.
Durante boa parte de sua vida, Luiza enxergou, devido a uma questão econômica, a fotografia como um passatempo; em 2017, três anos após sua graduação, resolveu se lançar profissionalmente na área com o curso de fotografia de Janaína Vasconcelos. Desde então, vem utilizando a linguagem fotográfica para se reconhecer no mundo: registra o cotidiano a partir do ponto de vista sócio-cultural de uma mulher negra e LGBTQIA+, em um processo de “fotoescrivivência”, como define a também fotógrafa soteropolitana Vilma Neres.
Atualmente, é autora de diversos ensaios e séries fotográficas como “Cotidiano Afetivo” e “Fugácia Amarga”. Além destes, é responsável pela direção de fotografia do filme “Espelho” (2022), com a direção de Luciana Oliveira, e da série documental “Lugar de Fala” (2024), com a direção de Rosa Miranda. Participou ainda, em 2017, do coletivo “Câmera Escura”, onde realizou coletivamente oficinas e exposições de fotografias.