Francielle Nonato

Nascimento: 1999, Jaguaquara, BahiaCampos de atuação: Jornalismo, Fotojornalismo, FotografiaInstagram: @com.franboesa
Foto: Arquivo pessoal Francielle Nonato
<Náthaly Reis>

Francielle Nonato é jornalista graduada pela Universidade Federal de Sergipe. Baiana de Jaguaquara baseada em Sergipe há aproximadamente 7 anos, se encantou pela fotografia na  adolescência, ao ser presenteada por sua mãe com um Ipod com câmera. Foi quando se tornou “a menina das fotos” no colégio. Seu Ipod com câmera logo progrediu para uma Super Zoom. Foi no primeiro ano da faculdade, em 2017, com seu envolvimento com projetos de comunicação, e suas vivências em manifestações de rua que aconteceram no centro de Aracaju, que fizeram com que Francielle enxergasse esses espaços como um laboratório para sua carreira na Fotografia, fazendo ela se apaixonar de fato pela correria e pelo modus operandi das coberturas de rua. 


Tendo a rua como sua maior referência de trabalho, Francielle Nonato busca representar em suas obras temas que trazem a sensação de acolhimento em seu cotidiano, destacando o momento exato em que a cultura popular e os fatos saem de quatro paredes e se envolvem com o acaso, tornando o seu trabalho um fruto do contato. Ela se inspira nos trabalhos de artistas que vão de Igor Matias e Gabriela Biló até Yagazie Emezi.


Como uma fotojornalista independente, ela tem experiência em projetos independentes de jornalismo, incluindo o Coletivo Conversa & Pauta entre 2018 e 2019. Em 2024, está imersa em uma pesquisa visual sobre a história de sua família no baixo sul da Bahia. Além disso, ela tem habilidade em capturar momentos em eventos culturais, turísticos e outras atividades populares.


Autora do livro "SistemA: o cultivo de referências femininas nas ciências" (2019). Contribuiu na organização e seleção de fotos para exposições como "A Última Partida" (2018) e "Prêmio Calango de Fotografia" (2018/2019). Seu trabalho destacado lhe rendeu o Prêmio Setransp de Jornalismo (2019/2020) por sua fotorreportagem "Passagem: o que tarifa, tempo e produtividade têm em comum?" e pelo documentário "Desafios sobre duas rodas". Além disso, em 2019, recebeu uma bolsa de pesquisa do CNPq, onde explorou o tema "Matrizes de narratividade no fotojornalismo contemporâneo: Para além do instante decisivo".


Em 2022, seu talento foi reconhecido com o Prêmio Salão de Fotografia, promovido pela Funcaju. Isso permitiu que ela realizasse sua primeira exposição coletiva na Galeria Álvaro Santos, exibindo seu projeto documental sobre o bairro periférico de Aracaju, o Bugio. Foi selecionada para participar da Ocupação da Galeria de Artes do Sesc Aracaju em 2024.



Principais trabalhos

Atos na rua contra o (des)governo desde 2018

Aracaju/SE, 2021

São João, São João! Acende a fogueira no meu coração

São Cristóvão/SE, 2018

Passagem: o que tarifa, tempo e produtividade têm em comum?

Aracaju/SE, 2019

Reisado FASC

São Cristóvão/SE, 2017