Michel de Oliveira

Michel de Oliveira é fotógrafo, escritor, artista visual, pesquisador, jornalista formado pela Universidade Federal de Sergipe, doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, entre diversas outras facetas. Natural de Tobias Barreto, o sergipano se apaixonou pela fotografia durante a graduação, que o levou a aprofundar seus estudos e se especializar na base teórica e técnica da área. Atualmente, Michel trabalha como fotojornalista, além de desenvolver projetos artísticos e autorais na fotografia.

Tendo como inspiração a efemeridade da vida e a possibilidade de capturar cenas e expressões, Michel define seu trabalho como uma “caçada por imagens que mexem com a imaginação e sensação” de quem contempla sua arte.

Dos seus principais trabalhos, destacam-se as séries “Dia de Praia” e “Refluxo”, que refletem imagens de objetos deixados na praia, apresentados em exposições individuais. E a série “Domesticado”, produzida durante a pandemia para ilustrar como um corpo pouco domesticado tenta se encaixar nos cômodos da casa durante o distanciamento social da Covid-19 e que circulou em diversos festivais de fotografia

Em 2021, Michel foi apontado como um dos novos nomes da fotografia no Brasil pelo Itaú Cultural. Além disso, foi destaque no Prêmio Funarte Arte em Toda Parte e no Prêmio Funarte Respirarte.Também foi contemplado com os prêmios da Lei Aldir Blanc em Sergipe e Aracaju, e com o prêmio Francisco Morel, pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). 

Possui 7 livros publicados, dentre eles o de não-ficção, o fotolivro “Saudades eternas: fotografia entre a morte e a sobrevida”, da editora Eduel, 2018, resultado da sua tese de pesquisa de mestrado em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina. De acordo com o próprio autor, este trabalho “investiga a relação entre a fotografia e a saudade a partir do relato de pessoas idosas sobre entes queridos já falecidos”. Além deste livro de não ficção, foi publicado o livro com a pesquisa da tese, intitulado “Seduzidos pela luz ou bases antropológicas da fotografia”.